Título: Fatores de Mau Prognóstico na Anemia Falciforme

Autor : Gallo da Rocha, HHAG

Introdução:. A combinação de gens comuns levam a caracteres de “mau prognóstico” de AF. Miller analisou retrospectivamente 392  crianças com diagnóstico de AF e avaliou os sinais  clínicos, sintomas e sinais laboratoriais que seriam indicadores de mau prognóstico nessas doenças.Objetivo: O objetivo desse trabalho foi determinar as variáveis clínico- laboratoriais que influenciariam o prognóstico dos pacientes brasileiros com AF tomando-se  como base o trabalho realizado por Miller .Foi feito um estudo comparativo do que encontramos e do que foi encontrado nos EUA.Métodos:  A análise comparativa dos dados obtidos do estudo retrospectivo com pacientes brasileiros  de AF SS de mau prognóstico foi feita por estudo estatistico do t pareado, considerando-se como significativos os resultados  de p< 0.05. Os dados estudados foram de 1969 até 1995.As variáveis de mau prognóstico foram analisadas em estágio clínico fora de intercorrências. Resultados:Dos 279 pacientes com AF estudados 177 (63%) tinham sinais de mau prognóstico  qualificando a doença como anemia falciforme(AF) grave.Conclusão: O indicador de mau prognóstico mais comum na população de falcêmicos brasileiros foi a crise álgida de repetição 2: O nível médio de hemoglobina nos pacientes com Anemia Falciforme aqui no Brasil é menor que nos pacientes dos Estados Unidos.3-Não houve diferença significativa  dos níveis de hemoglobina entre os pacientes com ou sem variáveis de mau prognóstio 4: A média de idade ao óbito foi menor no grupo de pacientes com hemoglobina menor que 7 g/dl.5:Os pacientes  que apresentaram  dactilites antes de dos dois anos tiveram crises ágidas de repetição na infância  e na vida adulta. Esse grupo se deixado à história natural  da doença terão óbitos mais pre coces do que os que não apresentarem essa variável.6-Crianças com hiperplaquetemia tem maior probabilidade de apresentar sequestro esplênico, se não forem tomadas decisões terapeuticas.7: O AVC está relacionado com crises álgidas de repetição entre os nossos pacientes (61%) e hiperplaquetemia (38,4%).8:Os pacientes com crises álgidas de repetição tendem a apresentar hiperplaquetemia ou vice versa.9:Os pacientes que tem reticulocitose permanente tem sobrevida mais curta.10:Quanto maior o número de variáveis de mau prognóstico, menor é a sobrevida